O microlearning é conhecido por dar resposta aos desafios do momento e resolver de forma rápida as necessidades com que as empresas se deparam em determinado momento da sua jornada. Porém, queremos, com este artigo, mostrar a importância da integração do Microlearning nas Learning Journeys.
A resposta é sim. O microlearning deve integrar uma learning journey. Mas esta deve ser composta por várias etapas e momentos de aprendizagem onde se integram formatos virtuais e, até, presenciais*.
*Mesmo nos tempos em que vivemos, se as normas de segurança estiverem bem claras para todos, é possível realizar momentos presenciais, ainda que com duração mais reduzida (1h30/2h). Mas, continua a promover-se a interação, o trabalho colaborativo, a conexão humana entre pares, chefias e a organização como um todo.
Empresas com uma cultura de formação mais avançada conseguem fazê-lo porque, de alguma forma, já integraram estratégias de microlearning nas suas iniciativas.
O ano de 2020 mostrou-nos isso.
A pandemia obrigou a uma paragem repentina e a uma adaptação constante das empresas. O gradual regresso à normalidade implicou a tomada de decisões (grande parte delas direcionadas para o digital).
A falta de tempo, o orçamento reduzido, e a falta de competências e contexto tecnológico de muitas organizações, levaram à opção pelo microlearning como forma de continuar a investir na formação.
A reatividade assumiu-se então como a forma possível de agir perante a imprevisibilidade. Mas isto teve um impacto negativo, por vezes.
Tornou-se claro que as empresas que já tinham na sua estratégia uma componente de microlearning bem consolidada, conseguiram continuar a entregar formação da forma mais equilibrada possível. Ao fazê-lo, não sobrecarregaram os seus colaboradores e equipas com momentos digitais e não prejudicaram o desempenho e os resultados da organização.
Ao ter esta metodologia na “espinha dorsal” das organizações torna-se mais fácil combinar aprendizagens e formatos para que haja a oportunidade da prática, porque só quando conseguimos aliar a teoria a esta é que tudo faz sentido.
O microlearning deve assim fazer parte de um todo, de uma learning journey e não ser apenas algo pontual.
Por vezes, o reativo também funciona, sobretudo se considerarmos a realidade em que vivemos. Mas este não deve ser o pensamento recorrente das organizações.
Defina toda a Learning Journey da sua organização e incorpore em diversos momentos o Microlearning.
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